quinta-feira, agosto 04, 2011

A alegria do Senhor é a nossa força

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João Cruzué

Hoje, eu cheguei um pouco cansado, depois de um dia de trabalho mais um hora e meia de trânsito até minha casa. Não é todo dia, nem toda semana que sinto inspiração para escrever o que mais gosto: mensagens bíblicas. Eu entendo assim: quando a mensagem fala comigo, creio que também falará ao coração de mais alguém. Tenho recebido nos últimos meses mais emails pedindo orações e conselhos, principalmente sobre vida sentimental e outras coisas. Não sei se por isso ou por algum outro propósito, veio ao meu coração, hoje, escrever sobre consciência e propósito cristãos. E eu escolhi a última parte do versículo 10, do capítulo 8 do Livro de Neemias: que diz assim "... A alegria do Senhor é a nossa força.

Não sei se por falta de ensino, ou por excesso dele, muitos cristãos têm perdido a alegria de viver e a outros uma situação ainda pior ao cair e se enrolar nos fios invisíveis da rede do maligno. Sonhos frustrados, casamentos acabados, namoros desfeitos, tristeza dentro da família, perda de oportunidades, enfim notícias desagradáveis que tiram o sorriso de tanta gente.

Isso acontece por quê?

Bem, haveria uma dezena de respostas, mas eu me sinto seguro em dizer que nós podemos perder nossa alegria de uma forma tão lenta, que não nos apercebemos. Da mesma forma que a água em uma vasilha vai perdendo o calor, depois que o fogo for desligado. Lentamente.

O calor, neste caso, é a presença de Deus. A comunhão com o Espírito Santo. O sono espiritual. Quem não se lembra daquele texto na "Parábola das Dez Virgens": E tardando o noivo, todas tosquenejaram e adormeceram. E quando acordaram, cinco delas não tinha mais azeite para acender as lamparinas.

A alegria do Senhor se apodera de nós quando estamos dentro da sua vontade. É por isso que um cristão novo convertido é alegre, pois, ele abriu a porta do seu coração para Jesus entrar. Quando o crente procura conhecer a palavra de Deus, para saber conhecer a vontade de Deus, ele continua indo em frente, dentro da vontade de Deus. Quando o crente precisa tomar uma decisão e ora, e jejua, e espera pela resposta do Senhor, mesmo na dificuldade a presença do Senhor continua alegrando o coração dele. Dentro da vontade do Senhor não há como sofrer de uma tristeza crônica, aquele vazio, aquele olhar caído como se fosse órfão desamparado.

Enquanto estamos seguindo dentro da vontade do Senhor, ele se alegra conosco e sua alegria é o que nos dá força para prosseguir vencendo as batalhas cotidianas. Mas quando, por algum motivo, inclusive falta de orientação espiritual correta, o crente começa a deixar as coisas do Senhor em segundo, em terceiro, em último plano, você pode observar: à medida que o tempo for passando a presença do Espírito de Deus vai se apagando lenta e imperceptivelmente da vida dele.

É por isso que tem tanta gente cristã triste e cheia de problemas. E quanto mais o tempo passa, mais perigoso fica o cair e se enrolar nas redes do do diabo, no laço do passarinheiro. Disse o Senhor em João 15: Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor. Tenho vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa.

O que é guardar os mandamentos do Senhor? Isto e inerente aos seus discípulos e a síntese dos mandamentos o Senhor já a declarou: Amar Deus sobre todas as coisas, e amar ao próximo, como a nós mesmos. E dentro do conceito de amar ao Senhor está em procurar conhecer aquilo que lhe agrada, para fazer.

Se Deus nos deu o seu Espírito Santo, em resposta à oração de Jesus, para que não ficássemos desamparados, este Espírito permanece alegre em nós se procurarmos falar do amor de Deus a outras pessoas. Nós somos os vasos, e o Espírito Santo a água viva que jorra deles para encher outros vasos. Se nos negamos a testemunhar do amor de Deus, esta água deixa de jorrar e fica restrita ao interior do vaso. Ali se torna uma água parada, sujeita aos grãos de poeira e ninho de mosquitos.

Podemos perder a alegria do Espírito, se não procurarmos descobrir o propósito de Deus para nossas vidas. Podemos também perder esta alegria, se depois de conhecermos o propósito de Deus, o deixarmos de lado, sufocá-lo, qual aconteceu com a planta que foi semeada no meio dos espinhos. As prioridades de conquistas sociais ou profissionais se tornaram como espinhos, ferindo e transpassando os frutos que começavam a surgir.

Quem não se lembra da figueira que o seu dono veio procurar fruto, e não tenho achado nada, ficou desapontado e mandou cortá-la? E isto só não aconteceu, porque o vinhateiro pediu um prazo para escavar e adubar a vinha. Se depois disso ela continuasse improdutiva, então não haveria outra jeito, a não ser cortá-la para que outra ocupasse aquele terreno.

E por último, quem não se recorda do jovem rico que se aproximou de Jesus e perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E depois de ouvir a resposta ainda ousou fazer outra: E o que me falta ainda? Ao que o Senhor respondeu: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo que tens, dá aos pobres, e vem e segue-me. O que o moço não fez, pois, aparentemente gostava só do evangelho da prosperidade. Aquele cuja prioridade é somente receber.

Há, sim, muitos crentes que perderam a alegria. E se perderam a alegria, é porque o Espírito Santo deixou de ser ouvido em seus corações. O Espírito de Deus em nossa vida nos leva a glorificar o nome de Jesus, e quando nos ocupamos com nada, e ficamos na zona de conforte sem assumir compromisso algum com Deus - esse Espírito vai se apagando e vai embora. No lugar fica um coração vazio e um olhar triste.

E se alguém, que serve ao Senhor, quiser ter sua alegria de volta, ou quiser manter o Espírito de Deus em sua vida, então, que não fique ocioso na vida cristã e procure andar ocupado em alguma obra espiritual que agrade ao Senhor - de preferência trabalhando exatamente no propósito divino para sua vida. E quando o crente - por falta de ensino, ou por falta de interesse em aprender a palavra de Deus começa a colher prejuízos, desilusões, vir a estrutura do seu lar se desmoronando, a Deus ele não pode culpar, pois sobre tudo que se deve guardar, o crente deve guardar o seu coração, pois é dele que procede as saídas da vida.

Quem quiser ter sua vida abençoada por Deus e conseguir ser próspero ao longo da vida, não pode andar ocioso perante o Senhor, nem omisso. O servo que enterrou o talento na terra e depois na hora da prestação de contas o apresentou, imagino, todo enferrujado, causou desgosto ao seu Senhor. Da mesma forma, quando o Senhor mandar que o anjo leve uma grande bênção, certamente que o anjo virá. Mas se este anjo ao chegar, encontrar o destinatário da bênção ocioso ou negligente, sem nenhum envolvimento com a vontade de Deus, aquela bênção vai voltar, tal qual um encomenda que o Carteiro traz, mas encontra a casa fechada.

Se você anda colhendo prejuízos, atrás de prejuízos; os sonhos que lhe são mais caros se desfazendo em pó um atrás do outro - atenção! Pode ser que você ainda não assumiu um compromisso de fidelidade e trabalho perante o Senhor. Quem sabe só vai à Igreja, assiste o culto e volta para casa, achando que é só isto que o Senhor quer de você? Não é assim. O Senhor não paga o bem com o mal. O tempo de espera por uma oportunidade ou uma bênção não é motivo para desistência. O Senhor virá, e se Ele tarda, é porque a bênção é maior do que você pensa ou espera. Mas quando o Senhor vir, que ele ache você ocupado. Ocupado nas batalhas pessoais e cotidianas, e ao mesmo tempo sem negligenciar o propósito de Deus quanto às coisas espirituais. Os dois pratos da balança precisam estar em equilíbrio.

Quem sabe você está perdendo o seu casamento, por falta de envolvimento nas coisas de Deus? Quem sabe você é um crente frustrado no amor, e acha que Deus está em falta com você, se na verdade é você que nunca procurou ser fiel no serviço do Senhor? Quem sabe você continua desempregado, ou ganhando tão pouquinho, porque vive murmurando de Deus, se passou a vida inteira sem estudar e quer que Deus faça um milagre em coisas que são possíveis para você fazer? E quem sabe todas as bênçãos que o Senhor lhe trouxe, você não as recebeu porque seu coração estava sempre fechado os propósitos de Deus?

Agrade ao Senhor.

Busque agradá-lo com sua vida, obedecendo à voz do seu Espírito Santo. Se mantenha firme nesse propósito. E continue perseverando, porque Deus vai atender o desejo do seu coração. E não vai ser por merecimento que Ele vai lhe abençoar, mas por ver que você mantém um compromisso de fidelidade e de serviço diante dele.

Se você fizer assim, haverá alegria no coração de Deus quando ele olhar para você. E a alegria do Senhor será a "tua" força.




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segunda-feira, março 07, 2011

O Pai do Filho pródigo

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João Cruzué

Quando o filho mais moço exigiu sua parte na herança, o pai não disse uma palavra; fez suas contas e repartiu a fazenda para os dois herdeiros. Quando o moço vendeu sua parte, pegou o dinheiro e foi-se embora, o pai presenciou tudo, e também não disse uma palavra. E não disse nada, porque nada do que dissesse iria convencê-lo. É o que pode estar acontecendo hoje quando você acha que Deus está em silêncio.

O filho caçula da párabola foi-se embora; desperdiçou tudo e tentou manter a independência e a distância em um emprego vil, guardador de porcos, depois que o dinheiro também se foi. Isso também é muito comum. Deus tem sido uma das últimas portas que os filhos do pós-modernismo procuram, quando encontram o fundo do posto.

Quando a fome apertou e o moço sentiu na pele que um porco podia se alimentar enquanto ele morria de fome, a "ficha" caiu. Ele racionalizou e tomou uma atitude: voltar! Mesmo que para isso tivesse que se humilhar e aceitar uma posição de serviçal na casa de seu Pai. Iria trabalhar apenas pelo pão, para continuar vivo.

E por causa da fome ele voltou.

O Pai não se esquecera dele. Nem um dia. E foi assim que o pai o avistara, ainda longe, voltando pelo mesmo caminho da ida.

Viu e não se escondeu. Não voltou para casa irado, nem endureceu o semblante. Em vez disso, seu coração se moveu de íntima compaixão, e saiu correndo ao encontro do filho. Também não disse uma palavra.

Abraçou e beijou-o.

Não sei se chegou a ouvir as frases ensaiadas do moço. O seu regresso e um rosto humilde já diziam tudo. E não mais se contendo de tanta alegria, o pai falou aos empregados:


Trazei-lhe a melhor roupa;

Vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão,

E alparcas nos pés,

Trazei o bezerro cevado, matai-o

e comamos e alegremo-nos,

Porque este meu filho estava morto, e reviveu

Tinha-se perdido, e foi achado.


Aquele pai não disse uma palavra de perdão, pois sua atitude já demonstrava não apenas perdão, mas a devolução do status filial. E foi além, deu uma grande festa. E também revelou que tinha feito planos antigos para o bezerro cevado.

E o filho pródigo arrependido não estava esperando por um perdão incondicional, nem pela reconquista da condição de filho. E jamais passou pela sua cabeça ser recebido com festa. Ele deve ter beliscado o próprio braço para ter certeza de que não era um sonho.

Quando Jesus disse esta parábola, o desmiolado filho caçula representava os pecadores: as prostitutas, os leprosos, os publicanos, os samaritanos, os desprezados pela sociedade, os quebrantados de coração, os bêbados, os desgarrados e distanciados de Deus.

E o filho mais velho que se aborreceu com a volta do irmão caçula representava os religiosos legalistas dos dias de Cristo. Fariseus, saduceus, levitas, escribas e sacerdotes. A elite religiosa que torcia o nariz pela forma "esquisita" com que Cristo se relacionava com a "gentalha". A mesma atitude mesquinha que provavelmente está acontecendo neste século XXI, em que Deus está interessado na salvação dos perdidos, já tem preparado o "cevado" para dar uma grande festa, mas seu "filho mais velho", os frequentadores assíduos das Igrejas de hoje, já não estão mais interessados em olhar o caminho para ver se os pródigos estão voltando.

Jesus deixou implícito na parábola que o Pai do pródigo, é Deus, nosso Pai Celestial. Um Pai amoroso, perdoador, festejador, que corre para abraçar aqueles que se levantam do pecado e pegam o caminho do arrependimento para chegar mais perto de Deus.

Um Deus com atitudes muito diferentes de pastores, bispos e padres estão tomando em nossos dias. Um Deus que tem propósitos especiais para cada pessoa - ou farrapo de pessoa. Ele ama cada pecador e está disposto a perdoar e depois revelar em cada coração qual seu propósito de cada um.

Para recuperar o tempo perdido e sair do poço de uma vida miserável, não importa a dificuldade da situação. Quem sabe uma situação análoga a do filho pródigo, em que um porco tinha alimentos e ele não. A imagem que Jesus apresentou do Pai do filho pródigo é real. É a imagem de um Deus que se preocupa com o destino dos caídos. Que procura saber todo dia se você está voltando ou se no seu coração, você pensa em voltar-se para Deus, pelo menos um segundo por dia.

Deus está em silêncio, não é porque o/a não ama. Mas porque você se mantém longe e ainda não pensou em voltar para Ele. Quem sabe deseja continuar independente, vivendo infeliz sobua justificativa de uma falsa liberdade, crendo em sofismas, em filosofias vazias. Pode ser que jamais pensou em ler uma Bíblia - a palavra de Deus. Quem sabe se Uma foto do quadro da sua vida nesse instante pudesse lhe mostrar que não há nenhum futuro para você sem a mão amiga de Deus.

Jesus é o filho do Deus vivo. Basta apenas um pensamento em seu coração. Um simples pensamento: "Deus, se Tu existes mesmo, mostra um pouco da tua misericórdia para mim, e perdoa-me, pois minha situação é esta, esta e esta...
Eu sempre pensei assim, assim e assim...E agora eu preciso muito de ajuda. Da Tua ajuda, pois eu cheguei além do que se conhece por fundo do poço.

O Deus que eu sirvo, que não é propriedade de bispos nem de pastores e padres corruptos. Ele não é marca registrada de suas igrejas. Ele não aprova a hipocrisia nem a ganância que campeia no meio religioso. Ele é pai e vai ouvir sua oração. Ele Vai lhe abrir uma porta para que saia desta vida miserável. Ele decidiu amar você.

Um abraço de perdão. Um beijo de aceitação. Uma roupa de justificação. Um anel de filiação. As sandálias para proteger os pés e uma grande festa de comemoração para a sua volta. Você pode estar morto, perdido, derrotado mas se voltar para Deus vai receber vida, vai encontrar o caminho da paz e da felicidade, voltará a conhecer o saber das vitórias e o barulho da alegria.

Ô Glória!

SP- 07.03.2011

Nota: Tudo o que disse no texto não é história da carochinha, nem conversa fiada baseada em teorias ou ouvir dizer. Eu conheço bem o gosto das privações e silêncio de Deus, durante 11 anos de um longo desemprego. Eu creio em cada palavra do que disse, e sei que por experiência própria que Jesus, o filho de Deus é o socorro bem presente no dia da angústia.



cruzue@gmail.com




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domingo, fevereiro 27, 2011

O argueiro e a trave

A crítica da crítica

trave
Duas traves
João Cruzué

Vejo que estamos na temporada de diagnósticos sobre a situação da Igreja Evangélica no começo desta segunda década dos anos 2000s. Todos eles bem críticos. Também quero emitir uma opinião, mas uma opinião destoante. Quando falo de Igreja Evangélica, a primeira imagem que deve aparecer na minha frente, é a minha própria situação espiritual diante de Deus. Eu não estaria sendo justo com Deus nem honesto comigo mesmo se fosse analisar o argueiro da Igreja sem levar em consideração a possibilidade de uma trave à frente dos olhos.

Vou levar em consideração que:
1 - A Igreja não é Evangélica nem Católica. Foi o Senhor Jesus Cristo que lançou sua pedra fundamental, há 2000 e poucos anos, e o que conta efetivamente na sua composição não são os registros do rol de denominação alguma, mas os nomes daqueles que foram salvos, perseveraram, e mantêm seus nomes escritos no Livro da Vida.
2 - Cristãos nominais nem sempre são Cristãos de verdade


O QUE ESTÁ ERRADO

Em primeiro lugar está a perda gradual da comunhão com o Espírito Santo, que não mora nesta ou naquela Igreja, pois Seu templo é o nosso corpo, se não o magoarmos, afastarmos e apagá-lo de nossas vidas. Não é a Igreja que esfria, mas cada um de nós que perde o calor do Espírito ao teimar em fazer escolhas e tomar atitudes contrárias a vontade do Senhor. De escolha em escolha de teimosia em teimosia, o Espírito se entristece, o primeiro amor se vai, e meus olhos começam a sentir que a temperatura da Igreja caiu.

Mas na verdade fui eu quem provocou queda na sua temperatura. Ora, ora, isto está se tornando muito comum no tempo. A inversão de valores. A busca pela presença do Espírito de Deus cedeu lugar a coisas "mais" imediatas, e a forma da pirâmide de necessidades está de cabeça para baixo. O mais importante, que sustenta nossa vida espiritual está em baixo, mas desejamos nos dar bem e não mais depender a CADA DIA da providência do Senhor. Algo do tipo: Alma, deita e regala-te, pois tens no depósito muitos bens!


INDIVIDUALISMO EXARCERBADO

Vivemos na época do pós-modernismo, onde princípios e marcos foram banalizados e desacreditados. O amor, a moral, a política, as relações familiares são relativisadas como produtos descartáveis. Um zilhão de informações e transformações agride nossos sentidos e paradoxalmente nos esvaziam. Consumismo, secularismo, narcisismo, a coroação do eu, o excesso de abertura de novas igrejas. O não contentamento, a pressa e a velocidade estão ditando as normas de tudo.

Sem a dependência de Deus, seremos como um barco perdido, varrido pelas ondas e açoitado por fortíssimos ventos. É preciso uma âncora. E esta âncora não pode chegar ao fundo sem ter tempo para estar na presença de Deus. Orações não são coisas descartáveis. O tempo da oração não pode ser reduzido, reduzido e reduzido a cinco minutinhos - por semana. Para buscar a presença de Deus é preciso estar na presença de Deus. Isso vem sendo desrespeitado ultimamente. Se eu não tenho este tempo, e você também não, é bem provável que culpemos a Igreja pela nossa frieza.

Deixar nossa vontade em segundo plano e colocar a de Deus em primeiro lugar na nossa vida, é o retrato da fotografia da Igreja de hoje, E quem é esta Igreja: eu e você.


ATITUDES PESSOAIS

Não posso escrever muito, pois não é preciso muitas palavras para concluir o assunto. O quanto você e eu desejamos pagar para que a Igreja de hoje deixe de ser fria, ineficaz, ineficiente e pouco efetiva?

Bem, isto depende de cada um de nós. Se cada crente tomar aquela atitude necessária para subir em um grau a temperatura da sua vida espiritual, isto vai também refletir positivamente na congregação.

O quanto estamos conscientes e dispostos a melhorar nossa situação espiritual? O apóstolo Paulo citou uma frase de autoria do Mestre que diz: "Melhor coisa é dar do que receber". Estamos dando alguma coisa ao nosso próximo? Pelo menos já descobrimos que é este próximo? Temos incluído este próximo em nossas atividades anuais? Temos planejado repartir com nosso próximo uma parte daquilo que temos recebido com tanta fartura? Enfim, estamos mesmo interessados em solidariedade e compaixão? Se não estivermos, não podemos dizer que amamos Deus, se nem conseguimos perceber os seres humanos que fazem parte da nossa comunidade.

A Igreja está "ruim", porque eu estou aquém do que deveria estar. Antes de criticar a Igreja, eu preciso passar as mãos à frente dos olhos, pode ser que uma trave esteja bem ali, tirando a visão de mim mesmo.

Para mudar a Igreja, devo começar produzindo uma mudança em minha vida. Eu preciso que Deus transforme um carvão em brasa e este carvão sou eu. A partir do momento que houver o fogo do Espírito em mim, é possível compartilhar com os outros que ainda estão apagados. Por último, não é possível fazer nada sem Jesus, pois sem Ele nada podemos fazer". Para meditação, II Crônicas 7:14/15

Em Cristo,

João Cruzué.