quarta-feira, junho 27, 2007

Abaixo! as propagandas de bebidas

moças bebendo

rapazes bebendo

morrrendo, matando

e espancando mulheres trabalhadoras como Sirlei

"Como pai eu sou suspeito, mas meu filho estudava e trabalhava, ia e voltava do trabalho comigo, é um garoto bom", desculpou ele, contando que o rapaz afirma que não participou do espancamento, porque estava alcoolizado e sem condições de descer do carro.

Cinco jovens de classe média [bêbados] roubaram e agrediram a socos e pontapés a empregada doméstica Sirlei Dias Carvalho Pinto, de 32 anos, que estava em um ponto de ônibus na Barra da Tijuca, bairro de elite na zona oeste do Rio, na manhã de sábado, 23. Um dos três agressores que foram presos justificou o crime à polícia dizendo que acharam que a mulher era "uma vagabunda".

Dois deles estão foragidos.
O crime aconteceu por volta das 5:00h da manhã de domingo. Os jovens fugiram levando a bolsa de Sirlei, com telefone celular, documentos, carteira e R$ 47. Ela entrou correndo no prédio em que trabalha. Um motorista de táxi que testemunhou o crime anotou a placa do carro dos agressores e avisou ao segurança do edifício onde ela havia entrado. Sirlei havia saído cedo da casa da patroa para ir ao médico.

Segundo ela, o Gol preto com cinco ocupantes parou a cerca de 100 metros do ponto. "Eu vi que eram filhinhos-de-papai e achei que fossem entrar no prédio em frente. Mas eles vieram em minha direção, arrancaram a bolsa e começaram a me bater e xingar. Xingaram muito", disse ela.
Ela contou que se abaixou e colocou as mãos no rosto, numa tentativa de se proteger. Ao mesmo tempo, todos os rapazes chutavam sua cabeça: "Ainda estou com muita dor de cabeça".

Eles também teriam agredido, com menos violência, outras duas mulheres que também estavam no ponto. Essas teriam conseguido fugir entrando em um ônibus.
Com o olho esquerdo roxo e um corte na face, além de hematomas no antebraço que comprovam sua tentativa de se defender, Sirlei foi levada pelo patrão para o Hospital Lourenço Jorge, onde foi atendida.

Através da placa do carro, policiais da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca)chegaram ao dono do carro, o estudante de direito Felipe Macedo Nery Neto, de 20 anos. Ele foi o primeiro a ser preso, confessou o crime e entregou os outros participantes. Leonardo de Andrade e Júlio Junqueira, de 21 anos, também foram presos.

Segundo o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, eles seriam indiciados por roubo, lesão corporal dolosa e formação de quadrilha e deveriam ser transferidos para a Polícia Interestadual (Polinter) ainda neste domingo. Os procurados pela polícia por suposta participação no crime são Rodrigo Bassalo, de 20 anos, e Rubens Arruda, de 19.


Na porta da delegacia, o técnico em informática Sérgio, pai de um dos jovens presos, que não quis dar o sobrenome nem dizer o nome do filho, disse estar em estado de choque. Segundo ele, os meninos se conheciam porque moravam em condomínios vizinhos e freqüentavam os mesmos lugares no bairro.
Na hora do crime, eles voltavam de uma festa rave no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste.

"Como pai eu sou suspeito, mas meu filho estudava e trabalhava, ia e voltava do trabalho comigo, é um garoto bom", desculpou ele, contando que o rapaz afirma que não participou do espancamento, porque estava alcoolizado e sem condições de descer do carro.
"Se ele não participou, tenho medo que sua vida fique marcada por esse episódio, mas se espancou essa moça e a Justiça provar isso, então ele vai ter que pagar", disse Sérgio.

É a mesma coisa que a doméstica e sua família querem: "Justiça", pediu ela, que ainda não decidiu se irá processar os agressores por dano moral. "Eu também tenho um filho homem e não quero nada de mal para esses garotos, mas eles têm que ser julgados pelo que cometeram", disse o pedreiro Renato Moreira Carvalho, pai de Sirlei, que a acompanhou para prestar depoimento na delegacia.

Comentários do blog Olhar Cristão: se é verdade, o que eu duvido, que apenas o filho do Sr. Sérgio estivesse bêbado e não podia descer do carro, será que só ele bebeu na tal festa rave? É claro que o álcool não é a única justificativa pela barbárie cometida por cinco jovens universitários contra a doméstica -confundida com uma prostituta. Este caso é mais um acontecimento de violência cometida por bêbados.

Se for mesmo confirmado que foi a primeira vez que esse grupo de universitários bêbados cometeram tal crime, e que antes viviam uma vida normal, como o pai de um deles insinuou, estamos diante do mesmo fato grave: o resultado do maciço marketing de bebidas alcoólicas martelando insistentemente a mente de crianças, adolescentes e adultos, através da Tv dentro das casas, das famílias brasileiras que já se acostumaram com suas propagandas que julgam inofensivas.

Como diria Boris Casoy: "isto é uma vergonha!"

Quanto tempo mais vamos ter que ouvir sobre mortes, espancamentos, acidentes de trânsito, tendo o álcool como componente dessas desgraças? Será que vai ser preciso acontecer alguma tragédia com o filho de algum político importante para que o foco se volte para essa grave omissão do poder público?

Essa associação de belas mulheres, artistas e modelos, com propaganda de cerveja produz um efeito perverso na mente de milhões de crianças, adolescentes e jovens. Mente vazia, já disseram, é oficina do diabo. Enquanto a mídia se enche de dinheiro as custas da indústria de bebidas alcoólicas, os hospitais públicos gastam milhões de impostos dos contribuintes para tratar ferimentos de vítimas do álcool, como o que aconteceu com a doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinho.

Cada dia aparece uma propaganda de cerveja mais rídicula que a outra. A cerveja fulana era a número "um". Sim a número um em produzir acidentes de trânsitos, socos e pontapés em esposas e filhos. Tem uma outra cerveja cuja alcunha é "boa". Sim, boa para atropelar pessoas nas calçadas das ruas, no estômago de motoristas embriagados. Tem outra que é a cerveja dos "amigos". Dos amigos da "onça", dos amigos caídos pelas calçadas das ruas.

Bom seria que as pessoas que ainda não bebem - e mesmo as que já o fazem, comprassem uma bíblia para ler, e procurassem uma Igreja evangélica para receber oração e aceitar Jesus como libertador, Senhor e Salvador para abandonar
esse maldito vício. Eu tenho certeza que Jesus liberta de qualquer coisa.

Lembro-me de meu já falecido avô, um homeM de bem e bom pai de família até o dia que bebeu um copo de vinho, e não sabia que era um alcoólatra em potencial.
Foi assim que ele passou muitos anos trazendo infelicidade para si e infernizando a vida da família.

Abaixo essa propaganda miserável de bebidas alcoólicas que vende "alegria" para tolos, enquanto mata, atropela, espanca e leva pessoas tanto para o hospital quanto para a cadeia.


autor dos comentários: João Cruzué.


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domingo, junho 17, 2007

Biografia de Ruth Bell Graham

Ruth Bell Graham


Billy e Ruth na Grande Cruzada de Londres - 1966


juntos há pouco tempo



Biografia
biography site


Tradução: joão cruzué

Ruth Bell Graham, esposa do evangelista Billy Graham, nasceu em Qingjiang, Kiangsu, China, em 10 de junho de 1920, como Ruth MacCue Bell. Seus pais, Dr. L.Nelson Bell e Senhora, eram missionários médicos junto ao Hospital Presbiteriano, 500km ao Norte de Shangai. Foi como uma adolescente lá no pequeno aposento do hospital, que Ruth sentiu o grande chamado para deixar tudo pela causa do Evangelho de Jesus Cristo.

Sua infância foi gasta nos campos de missões da China ao lado dos pais e os irmãos - Rosa, Virginia e Clayton, rodeados de doença, do desespero, da desordem e do caos de guerras civis. O sofrimento que ela observou apenas fortaleceu nela a convicção da necessidade um Salvador para a humanidade. Até seus primeiros anos como adulta, ela sonhava em servir como uma missionária solteira em um canto distante do mundo — a nação montanhosa do Tibete.

Aos 13 anos de idade, Ruth foi enviada para estudar em um internato em Pyonyang, hoje Coréia do Norte, onde ela estudou durante três anos. Debaixo de uma terrível saudade do lar e da família, que Ruth aprendeu a superar a solidão de ficar distante dos entes queridos, cuidando das necessidades dos outros, uma habilidade que bem lhe serviria no futuro.

Ruth concluiu o colegial em Montreat, Carolina do Norte, Estados Unidos da América, enquanto seus pais estavam de licença do campo missionário. No outono de 1937, ela se matriculou na Faculdade de Wheaton, fora de Chicago, Estado de Illinois, onde três anos mais tarde foi apresentada ao “pregador” apelido que os estudantes deram a Billy Graham um forte rapaz de Charlotte, Estado da Carolina do Norte.

Rute MacCue Bell

O casal começara a namorar. Ao mesmo tempo que começou uma luta no coração de Ruth entre a sua chamada missionária e o seu amor florescente pelo jovem evangelista. Ao final de Abril de 1941, depois de muita luta em oração, Ruth percebeu que a missão da sua vida seria atada a paixão de Billy pelo evangelismo. Pouco tempo depois da sua graduação de Wheaton, os dois casaram-se em Montreat, no dia 13 de Agosto de 1943.

Durante um breve período, Ruth serviu como esposa de pastor em Western Springs, Illinois, antes que Billy fosse transferido para servir como evangelista da Juventude para Cristo como Presidente das Escolas do Noroeste em Minneapolis, Estado de Minnesota; mais tarde seria evangelista e Presidente da Associação Evangelística Billy Graham.

Com o aumento do tempo passando sozinha devido as freqüentes viagens de pregação — e com seu primeiro bebê a caminho- Ruth convenceu Billy a se mudar com a família para perto dos pais, em Montreat. O ministério de Ruth floresceu nas montanhas do Oeste da Carolina Norte, onde ela estabeleceu o domicílio da sua família e criou os cinco filhos: Virginia (Gigi), Anne, Ruth, Franklin, e Nelson Edman (Ned). Ruth firmou seu papel como a mulher forte por trás do “Pastor da América” sendo o confidente mais íntimo de Billy, o conselheiro mais confiável, e o amigo mais querido. Ela gostava de mover-se nos bastidores, longe dos holofotes, e ajudava-o a pesquisar e esboçar sermões e até os livros

Uma poetiza talentosa e escritora, Ruth escreveu e co-escreveu 14 livros, incluindo “Sitting by My Laughing Fire, Legacy of a Pack Rat, Prodigals and Those Who Love Them, and One Wintry Night”.


Reportagem do Washington Post
Washington Post


Ruth, Billy e três dos cinco filhos

Tradução: joão cruzué

Montreat, Carolina do Norte - Em uma visita recente a Ruth e Billy Graham em seu lar nas montanhas, no Oeste da Carolina Norte, seu pastor local evocou o evangelista mais afamado do mundo que se atrapalhara ao ler um versículo do Salmo 23 - um dos favoritos de sua esposa. Assim como fizera muitas vezes antes, Ruth Graham corrigiu rapidamente seu esposo.

Isso foi apenas outra pequena lembrança do papel que Ruth Graham cumpriu como confidente mais íntimo de seu marido, disse o reverendo Richard White.

A primeira dama do protestantismo evangélico, indubitavelmente foi parceira do ministério que Billy Graham apregoou tanto para presidentes quanto camponeses durante uma espetacular carreira global que o colocou no púlpito ante a mais de 210 milhões de pessoas.

"Ela tinha a capacidade de mover-se entre presidentes e líderes, entretanto também sabia desviar o olhar a sua volta para ir limpar o forno de uma viúva," White disse.

Filha de missionários Presbiterianos que se entregaram a obra de missões no Tibete onde ela passou os 17 primeiros anos de sua vida. Ela conheceu Billy Graham na Faculdade de Wheaton, e casaram-se em 1943. Ruth McCue Bell Graham morreu em sua casa na quinta-feira , 14/06/07, rodeada pelo esposo e de todos seus cinco filhos. Ela tinha 87 anos.

"Sempre que me pediam para indicar quem era o cristão mais perfeito que já conhecera, eu sempre respondia, 'Minha esposa, Ruth' Billy Graham disse isso em uma nota distribuída na sexta-feira. "Ela foi um gigante espiritual, cujo conhecimento sem paralelo da Bíblia e compromisso à oração foram um desafio e inspiração para todos que a conheceram. "

"Nos seus últimos dias ela falou repetidamente do céu, e embora eu sinta sua falta mais do que possivelmente eu possa dizer, me regozijo, pois, um dia desses logo estaremos de novo reunidos na presença do Senhor o qual ela amou e serviu tão fielmente."

O ex-presidente, George Bush, pai, lembrou-se dela, na sexta-feira, como "Uma maravilhosa, gentil e sábia mulher que iluminou todas as nossas vidas."

Nancy Reagan descreveu-a como "uma amiga sua e de seu do finado marido, o presidente Ronald Reagan. Uma mulher extraordinariamente caridosa que se dedicou a sua família. Admirei o fato de que ela também encontrava tempo para se preocupar com outras crianças e aos menos afortunados através de seu trabalho como um autora, poeta e filantropa. "Nancy também disse. "Sei que o coração de Billy deve estar partido com esta perda."

Ruth Graham estava acamada há meses com osteoartrite degenerativa das costas e pescoço _ o resultado de uma queda séria de uma árvore em 1974 quando fixava uma gangorra para os netos. Tinha passado por um tratamento de pneumonia há duas semanas. A seu pedido, em consulta com a família, ela deixou de receber alimentação por uma sonda durante seus últimos dias , disse o porta-voz da família, Larry Ross.

Os cinco filhos do casal vão falar em um culto público comemorativo planejado para às 14:00h, do sábado, hoje - 16/06/07, no Centro de Conferência Montreat, mas Billy Graham não falará. Um culto reservado aos familiares acontecerá no dia seguinte - amanhã domingo 17/06/07, em Charlotte.

Ruth Graham cresceu na China, onde seu pai, L. Nelson Bell, dirigia o Hospital Presbiteriano em Qingjiang;. Ela chegou a estudar três anos do colégio em uma escola na região, onde hoje é a Coréia do Norte.


"Rute Bell Graham - The soul mate of the preacher"
Billy Graham's Wife, Ruth, Dies at 87
By MIKE BAKER
The Associated Press
Friday, June 15, 2007; 11:39 AM
Washington Post


Não deixe de ler também o perfil de Billy Graham



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segunda-feira, junho 11, 2007

O atraso da modernidade



Prefeitura de São Paulo veta marcha de evangélicos, mas libera parada gay na Paulista. Veja Opinião do prefeito, Gilberto Kassab:

"Quanto à escolha da Parada Gay, ele afirma que é um evento que "projeta uma cidade moderna", "nasceu na Paulista", tem mais de dez anos de tradição e não precisa de montagem de palco". O evento atraiu 2,5 milhões no ano passado. Em 2006, a APOGLBT foi obrigada a assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) em que se comprometia a abandonar a avenida neste ano. Também o fizeram a Renascer e a CUT. A prefeitura, no entanto, voltou atrás em relação à parada. A idéia inicial era a de achar um local alternativo para o evento. Fonte da notícia: Folha de São Paulo - Uol

Comentário: O prefeito de São Paulo julgou o assunto mais o menos assim: "A Parada Gay é uma coisa "moderna" aos olhos da mídia mundial. Leitor, o que você inferir daí sobre o que então é "atraso", fica por conta da sua imaginação.

A eleição para a Prefeitura de São Paulo está logo alí em 2008. Nós protestantes também vamos escolher entre o atraso e o moderno!!! Principalmente quando vierem pedir votos nas Igrejas. Peroba neles!

Para o Blog Olhar Cristão Jesus Cristo, com certeza, não é o atraso!


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